terça-feira, 30 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Entrevista concedida ao Globo.
Leia na íntegra em:
http://oglobo.globo.com/rio/dois-sucos-a-conta-com-joao-flavio-lemos-8082446
http://oglobo.globo.com/rio/dois-sucos-a-conta-com-joao-flavio-lemos-8082446
Da esquerda para a direita, General Araquém de Oliveira
(ex-presidente da Petrobrás), meu pai (dono do grupo Supergásbras), eu e o
grande e saudoso colunista Jamil Abrahão.
Vale ressaltar que, nesta ocasião, meu pai já havia criado
um império, constituído por dezenas de empresas e milhares de funcionários.
Nesta matéria publicada pela “Revista da Polícia em Ação”,
recebo os parabéns de todos os milicos, pelo grande espetáculo Viva Elvis,
idealizado e patrocinado por mim.
CURIOSIDADE
Este belo casaco de couro com a bandeira dos Estados Unidos
da América que estou vestindo, foi um presente do meu amigo e ex-presidente
William Jefferson Blythe III, mais conhecido como Bill Clinton, que, naquela
ocasião, era o presidente dos EUA.
Elvis se tornou um dos maiores clientes da loja de armas
Kerrs, em Beverly Hills, e gastou dezenas de milhares de dólares comprando
armas caras para si mesmo, para seus guarda-costas e para os amigos. Carregava
uma maleta com mais de 30 distintivos de diferentes agências oficiais,
incluindo o da Policia Montada do Canadá. A relação simbiótico com as forças de
segurança começou antes mesmo de sua fama, quando passava parte do tempo livre
na delegacia de Memphis e era conhecido pelo primeiro nome por muitos
policiais. Em 1970, contratou como investigador particular John O'Grady, um
ex-detetive da policia de Los Angeles, famoso por ter dado ordem de prisão a
centenas de pessoas envolvidas com drogas, inclusive muitos músicos de jazz.
Elvis se viciou no entusiasmo de O'Grady em combater os narcóticos. E O'Grady
quis fazer dele um campeão na luta contra as drogas. Afinal, Elvis
compartilhava com o investigador o ódio a grupos de rock como os Beatles, que
cantavam sobre drogas, faziam uso delas e encorajavam a garotada, no seu
entender, a se tornar drogados. Elvis via nisso parte de uma conspiração
comunista para enfraquecer os Estados Unidos, minando a moral e a saúde da
juventude.
O entusiasmo de Elvis em colecionar distintivos chegou ao
seu ponto mais alto durante um jantar com uma das vozes mais famosas de
Hollywood, Paul Frees. Depois de visitar a mesa de Elvis certa noite, Frees,
também amigo de O'Grady, mostrou a Elvis um distintivo que ganhara do BNDD
(Agência de Narcóticos e Drogas Perigosas, na sigla em inglês) a mando de John
Dean, assessor do presidente Richard Nixon. Era um distintivo do Departamento
da Justiça identificando Frees como um agente especial à paisana da agência
nacional de repressão a narcóticos, com imunidades e privilégios diplomáticos.
A credencial virou uma espécie de Cálice Sagrado para a colação de distintivos
de Elvis. Ele costumava dizer que "trocaria qualquer coisa que tivesse
para conseguir um desses".
A uma semana do Natal de 1970, vestiu-se com um estranho
terno de veludo adornando-o com um coldre de ombro, no qual levava uma Colt 45
Python, e partiu para o aeroporto. Num dos vou, Elvis conheceu o senador George
Murphy. Explicou ao político que estava indo para Washington para oferecer seus
serviços ao governo na guerra às drogas e que tentaria se encontrar com J.
Edgar Hoover, o diretor do FBI. Murphy se ofereceu para marcar um horário com
John Ingersoll, chefe do BNDD. Elvis gostou da ajuda e decidiu que tentaria ver
o próprio presidente Richard Nixon.
No Hotel Washington, Elvis se registrou como John Burrows,
um pseudônimo que costumava ser usado pelo Coronel Tom Parker. O cantor logo
foi visitado pelos amigos costumeiros, Sonny West e Jerry Schilling. Escreveu
uma carta de apresentação para Nixon, na qual oferecia à nação seus serviços
como um combatente do crime. Deixou o envelope nos portões da Casa Branca. Ao
sair do local, ainda vestido com seu terno esquisito, foi para a reunião no
Departamento de Justiça, onde ficou desapontado ao ser recebido apenas pelo
vice-diretor. Elvis Ihe ofereceu uma doação de 5 mil dólares, recusada, assim
como seu pedido por uma credencial e um distintivo da BNDD.
De volta ao hotel depois de seu fracasso inicial na missão
de obter um documento de agente especial da policia, Elvis ficou atônito ao
descobrir que seu pedido para ver o presidente havia sido aprovado. Nixon
achara tempo em sua agenda para encontrar Elvis naquele mesmo dia. A visita de
Elvis coincidiu com a formação de uma super-agência de combate às drogas
chamada DEA, que seria modelada pela CIA e pelo FBI. Com a guerra do Vietnã
seguindo a toda e o descontentamento aumentando em casa, Nixon iria taxar
o abuso de drogas como o problema público número 1 dos Estados Unidos. Elvis
explicou ao presidente que estava devotando seu tempo livre a reuniões com
jovens para convencê-los a não seguir comportamentos imorais e a não sucumbir à
sedução das drogas ilegais. O artista falou expansivamente sobre seus
conhecidos no showbiz, e se candidatou a servir de informante quando fosse necessário.
Elvis disse a Nixon que só conseguiria ser bem sucedido
nessa cruzada tendo a autoridade de um agente federal de narcóticos e um
distintivo oficial. Surpreendentemente, Nixon achou o argumento de Elvis
persuasivo e ordenou que uma credencial oficial e um distintivo fossem
providenciados ao cantor, imediatamente.
Elvis presenteou Nixon com uma pistola Colt 45 comemorativa
da Segunda Guerra Mundial. Além das credenciais, Elvis e seus dois companheiros
posaram para fotos com o presidente e receberam abotoaduras com o selo
presidencial.
Enfim, Elvis queria ser um exemplo para os jovens.
Por fim, vale ressaltar que Elvis nunca usou “drogas”
ilegais. Sempre foram drogas (remédios) receitadas por seu médico.
Passei os primeiros anos da minha vida em São Sebastião do
Paraíso. Ainda criança mudei-me para Campinas, São Paulo.
Desde muito cedo acompanhei o meu pai na administração do
Grupo Supergásbras. Estive ao seu lado em alguns dos principais momentos da
empresa. O mais importante foi, sem dúvida, durante as negociações para a
aquisição do controle acionário do Grupo, em 1972. Foi um período de grande
tensão para o papai que contou com a minha presença em todos os instantes da
difícil negociação.
Mais tarde, ao chegar à Vice-Presidência, coordenei a
diversificação do Grupo, atuando na direção executiva das empresas financeiras,
de turismo, da agência de propaganda e da corretora de seguros. Durante a minha
gestão à frente das empresas financeiras, consegui situá-las entre as mais
importantes do setor em
todo o Brasil.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Convencido de que o verdadeiro poder não está na
possibilidade de dar ordens e assinar documentos importantes, e sim na
capacidade de formar equipes e de motivá-Ias, de formular projetos e obter
apoios mais amplos para eles, mantive, durante toda a sua vida profissional e
pessoal, estreitas relações com Roberto Carlos, Sammy Davis Jr., Julio
Iglesias, Sonia Braga, Frank Sinatra, Xuxa, Ibrahim Sued, Olimpio Faissol, Ivo
Pitanguy, Juscelino Kubitschek, Flávio Cavalcanti, Gilberto Gil, José Messias,
entre muitos outros não mencionados, mas de igual importância.
Amigo dos Saad, fui convidado para ser vice-presidente do
braço carioca da emissora Bandeirantes. Cheguei a iniciar o trabalho, contratei
Mieli, Sandra Bréa, Mila Moreira e Roberto Talma, todos oriundos da Rede Globo.
Entretanto, resolvi afastar-me da Bandeirantes, por conta de múltiplas atividades
que já acumulava naquela ocasião.
Apontado como playboy e bon vivant, criei a Universal, a
Passabra, empresa de turismo, fui vice-presidente executivo da Superágua,
companhia de águas minerais, dona das fontes de Caxambu e Araxá.
Orgulha-me de ser o único brasileiro apontado como um dos
homens mais elegantes do mundo.
Em 1983 levei a UNIVERSAL - DISTRIBUIDORA DE TITULOS E
VALORES IMOBILIÁRIOS SA ao 1º lugar do país em sua área de atuação, como
divulgaram, na época, revistas conceituadas.
Não frequento os lugares da moda. Os restaurantes do Country
Club, Iate Club do Rio de Janeiro e Porcão de Ipanema são meus preferidos.
Amigo e compadre do Rei Roberto Carlos, tenho para contar
muitas histórias engraçadas que vivemos juntos, principalmente nas temporadas
que passamos no EUA.
Com pouco mais de 20 anos de idade, já havia alcançado o
topo de uma vida de sucesso. Junto vieram outros “amigos”, que me mostraram
outras formas de sentir novas “emoções”. Então trilhei caminhos que via brancos
e brilhantes, mas que na verdade só me levaram à escuridão da dependência de
drogas, com todas as suas terríveis consequências.
Mas nem tudo estava perdido. O apoio dos meus filhos e
alguns poucos verdadeiros amigos me deram força para superar o difícil caminho
de volta à minha vida.
Vinte anos se passaram para que eu adotasse como hino e
bandeira a música “O Careta”, interpretada por meu grande amigo e compadre
Roberto Carlos, para criar uma campanha internacional contra as drogas.
Um dia, cansado dos modelos fabricados pelas montadoras,
resolvi mandar fazer um automóvel extremamente raro. Já na década de 80, só
existiam 30 modelos similares em todo o mundo.
Depois de 1 ano e meio, e um investimento de,
aproximadamente, meio milhão de reais (moeda de hoje), estava pronto o meu
automóvel inspirado no antigo e clássico frânces Clenet; que batizei de JF1.
Com carroceria preta, detalhes cromados, teto cor de areia,
quase 6 metros
de comprimento e espaço para toda a família viajar confortavelmente, este carro
inesquecível me trouxe muitas alegrias. Sobretudo nos EUA, local onde, por
diversas, tive a agradável surpresa de ver que muitas pessoas batiam palmas
quando o meu JF1 passava.
Desde muito cedo acompanhei meu pai na administração do Grupo Supergásbras.
Estive ao seu lado em alguns dos principais momentos da empresa. O mais importante foi, sem dúvida, durante as negociações para a aquisição do controle acionário do Grupo, em 1972. Foi um período de grande tensão para o papai, que contou com a minha presença em todos os instantes da difícil negociação.
Mais tarde, ao chegar à Vice-Presidência, coordenei a diversificação do Grupo, atuando na direção executiva das empresas financeiras, de turismo, da agência de propaganda e da corretora de seguros. Durante minha gestão à frente das empresas financeiras consegui situá-las entre as mais importantes do setor em todo o Brasil.
Neste período trouxe para mim a responsabilidade do apoio que o Grupo Supergasbras destinava a projetos culturais. Cheguei a patrocinar shows de artistas de renome nacional e internacional. Patrocinei também inúmeras peças teatrais, além de diversas outras manifestações culturais.
CURIOSIDADE
O Rei Roberto Carlos é terrível mesmo, porque vou contar
algumas passagens. Em
Angola o Presidente da República deu um jantar para ele, ele
não foi, mandou um representante. O Fidel Castro me ligou na verdade
porque queria falar com o Rei e o Rei não atendia nem ele. No ano internacional
da criança, em 1979 o Presidente do Brasil João Batista Figueiredo fez de tudo
para que o Roberto e eu aceitássemos uma Comenda da Presidência da República,
não houve jeito, ele não aceitou. Quem saiu perdendo fui eu, que como
empresário era ótimo isso. Também esnoba donos de revista: O Adolfo Bloch dono
da Manchete cansava de me ligar para fazer a cabeça do Roberto para fazer a
Capa da Revista. Aí, de vez em quando eu conseguia. O Julio Iglesias ao
contrário do Rei paga uma fortuna para sair em capa de revistas. Quando eu
patrocinei o Roberto Carlos 6 meses no Canecão (Supergasbras) eu tinha 2 linhas
telefônicas só para atender fãs do Roberto Carlos: Queriam convites. Roberto
não sei se gosto mais de mim ou de você.
Durante toda minha vida, muitas pessoas passaram por mim,
dia após dia. Mas somente algumas dessas pessoas, ficarão para sempre em minha
memória.
Essas pessoas são ditas amigas, e as levarei para sempre em
meu coração.
Às vezes pelo simples fato de terem cruzado meu caminho, às
vezes pelo simples fato de terem dito uma única palavra de conforto quando eu
precisei, às vezes por terem me dado um minuto de sua atenção, e me ouvido
falar de minhas angústias, vitórias, derrotas...
Às vezes por terem confiado em mim, e me contado também seus
problemas, angústias, vitórias, derrotas...
Isso é ser amigo: É ouvir, é confiar, é amar.
E amigos de verdade ficam para sempre em nossos corações,
assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Nada me faz mais feliz do que conseguir aliviar o problema
dos outros. Sempre vivi com este desejo, ajudar o próximo. E é com este
pensamento, de ajudar o próximo, que gostaria de partilhar uma história que,
certa vez, ouvi:
"Numa floresta havia um grande incêndio. E apesar de
todos os esforços, ninguém o conseguia parar. No fundo, os mais prejudicados
seriam os animais selvagens que lá viviam. E é claro, dadas as circunstâncias,
nenhum queria ficar para contar como foi, lógico que por instinto correram para
o lago. Aterrorizados com o cenário, repararam num pequeno beija-flor
sobrevoando a área em chamas. Notaram que a pequena ave, num gesto de grande
esforço, mergulhava no lago subindo depois ao céu, voava sobre o fogo e
sacudia-se deixando cair a água que trazia. Repetia este gesto vezes sem conta,
até que os animais intrigados perguntaram: Beija-flor, tu não vês que isto será
inútil? Para quê tanto esforço se não vais apagar o fogo assim?
O pequeno animal, ofegante, desce junto deles e diz: Pois é,
sozinho não sou capaz, mas pelo menos faço a minha parte."
Na década de 50 e 60 inicia-se o grande desenvolvimento industrial do País. São produzidos carros, geladeiras e fogões à gás e o país inteiro passa a consumir o gás liquefeito de petróleo para o seu bem estar, a Supergás que ainda não era Supergasbrás tem o seu momento de maior amplitude, graças a visão desses grandes brasileiros como meu pai, que nunca pediu ajuda ao JK, pelo contrário o ajudou no desenvolvimento pleno dessa nação que é o Brasil.
Patrimônio; Homens que fizeram o
País.
Inauguração da Usina de gás de Jaú, que inicia
um ciclo de grande desenvolvimento para a Nação, sob o slogan: Uma chama de
alegria em cada lar.
Presentes o Senador Jk,meu pai de
óculos escuros com o maior charme,e minha bela mãe com seus magníficos olhos
azuis.
Se o querido Flávio Cavalcanti
estivesse vivo, talvez o Brasil não fosse mais um país de terceiro mundo, pois
ele dava recados para todas as personalidades, inclusive Presidente da
República. E além disso solicitava ajuda para as crianças carentes, reduzindo,
assim, a fome no país. Inclusive foi por isso que eu comecei a sempre ajudar as
crianças da minha terra Natal: São Sebastião do Paraíso-MG, cidade na qual por
essa razão fui homenageado com uma praça com o meu nome: João Flávio. São Sebastião do Paraíso hoje
tem o menor índice de mortalidade infantil do mundo. Naquela Época a Veja sabia
mais das coisas. Quem é quem nesse mundo? Todo mundo é alguém.
Aqui foi tudo onde começou, onde
nasceu essa maravilhosa campanha, onde meu amigo compadre o Rei Roberto Carlos
fez a musica FINAL DE SEMANA na fazenda SÃO JUDAS TADEU. Fomos à fazenda Santa
Luzia, que é de sociedade comigo João Flávio de Moraes, que é
vizinha da fazenda São Judas Tadeu. Quero deixar bem claro que em todas as
minhas fazendas não existe matança de animais, eles morrem de velhos e não há desmatamentos.
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